
Um dos mais profícuos projetos que movimentam, atualmente, a Ilha de São Luís é o Quarta no Solar, realizado nos altos de um casarão da rua Rio Branco, onde se situa a sede do MST, o Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis , todas as quartas-feiras, vem reunindo uma moçada ávida, com sede de Cultura, em um espaço que contempla antiga e novas gerações.
Nesta quarta-feira, 28, já abrindo os trabalhos para o aniversário de São Luís e fazendo um esquenta para a Feira Estadual da Reforma Agrária – Manoel da Conceição, o convidado especial é o enigmático Claudio Lima, interprete, compositor, criador, escritor, designer e artista plástico maranhense, que corre beiradas de qualquer caminho que possa ser convencional.
Desde seu álbum de estreia, lançado em 2001, Cláudio Lima constrói pontes interessantes entre a cultura popular do Maranhão e a obra de grandes nomes do jazz, da bossa nova e da música popular brasileira.
Multifacetado, Cláudio Lima é autor de “Esplêndido – o guará que não conseguia ficar vermelho”, e está com duas exposições em cartaz na Sala Sesc (Condomínio Fecomércio, Av. dos Holandeses, Jardim Renascença): “Pássaras de Upaon-Açu” e “Bicharada Nativa de Upaon-Açu”. E prepara um próximo álbum, o quarto de sua carreira, com lançamento em breve.
No repertório dessa noite “Quarta no Solar”, Cláudio Lima vai apresentar ‘loops’ com Chico Buarque, Tom Zé, Tom Jobim, Cesar Teixeira, Josias Sobrinho, Marcos Magah, Tiago Máci, Lorenz Hart e Richard Rogers, e muito mais além de temas autorais.
A base e curadoria musical é de Aziz Júnior e Chico Nô, acompanhados pelo fiel escudeiro, percussionista Totó Sampaio recebendo também altivez sonora de Athos Lima, no plano físico; e com a presença espiritual de Zezé Alves, pois o músico viverá pra sempre em nossos corações, ocupando toda a atmosfera do lugar.
Começa às 19h e o couvert artístico é colaborativo. Discotecagem de Pedro Dreadlock.
Vá!!