Ministério da Cultura e Petrobras apresentam CIRCUITO ARETÉ – TEMPO DE FESTA

São Luís será contemplada com projeto de valorização e salvaguarda da memória dos povos originários brasileiros

Evento realizará na capital maranhense um conjunto de ações que incluem apresentações musicais, espetáculo de artes cênicas e vivências indígenas.

No mês de novembro, no período de 13 a 16, a cidade de São Luís vai receber o CIRCUITO ARETÉ – Tempo de Festa, um projeto gratuito que apresenta a cultura cabocla como forma de salvaguardar a memória dos povos originários brasileiros, em especial da região Nordeste, e incentivar a produção de conhecimento ancestral.

O projeto celebra 10 anos de resistência e dedicação ao estudo do universo Pindorâmico e Caboclo e visa lançar para a sociedade um olhar de reparação social, patrimonial, histórica e ambiental, movimentando a economia criativa ao conectar dois coletivos artísticos – o Coletivo Aldeia e o Wetçamy – a comunidades tradicionais, artistas, pesquisadores e escolas.

A programação do evento terá duas etapas. A primeira, nos dias 13 e 14 de novembro, em ações fechadas nas escolas, com as vivências indígenas e rodas de conversa que propõem uma imersão multi-étnico-originária, possibilitando o contato com rodas de cantos e danças, troca de saberes, pintura corporal e feira de artesanato indígena.

Nos dias 15 e 16, será a vez da programação artística e cultural, com apresentação dos espetáculos infanto-juvenis “Pindorama, Antes de Chamar Brasil” e  “Ypupyara”, que acontecem no Laborarte; e o show da banda “Cabokaji” com as participações do Cacique Idyarrury e Guerreiro Idyarony (Coletivo Wetçamy), além de artistas locais convidados, nos espaços do Reocupa e Tebas Café.

De cunho artístico, o CIRCUITO ARETÉ estimula a difusão das artes a partir de uma cosmovisão indígena e cabocla. As ações do projeto visam reconhecer a importância do protagonismo indígena no processo educacional cultural como forma de quebrar estereótipos sobre os povos que compõem o Brasil.

“A gente acredita que o propósito principal desse projeto  é quebrar com o distanciamento que existe em relação aos povos indígenas. A maior sensibilidade desse projeto é tentar trazer a cultura indígena para dentro de cada um de nós para que a gente se reconheça, se reconecte e entenda que ela também faz parte de cada um de nós.  E aí eu acho que quando a gente começa a perceber no dia a dia , a gente começa a valorizar, a olhar e a imprimir políticas e ações que permitam que essas vidas não sejam tratadas de forma tão desumana como é no nosso país.”, afirmou o multi artista e pesquisador do Aldeia Coletivo, Luiz Guimarães – o Caboclo de Cobre.

Como patrocinadora do projeto, a Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), apoia a cultura brasileira como força transformadora e impulsionadora do desenvolvimento.

“O patrocínio a atividades culturais como o CIRCUITO ARETÉ contribui de forma relevante para a economia criativa, promovendo o conhecimento, a inovação e a sustentabilidade. A companhia tem orgulho de valorizar as vocações regionais e apoiar a pluralidade de manifestações que fazem nosso país ser tão único”, destaca Milton Bittencourt, Gerente Patrocínios Culturais da Petrobras.

Em 2024, o Circuito Areté já passou pelas cidades de Vitória (ES) e Belém (PA), contabilizando a participação de 3.140 pessoas nas atividades realizadas nas duas cidades.

A realização é do Aldeia Coletivo em parceria com a Giro Planejamento Cultural. O projeto conta com o patrocínio da Petrobras, no Programa Petrobras Cultural, por meio da Lei de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.

Em breve, a programação completa estará disponível ao público. Para acompanhar siga o perfil no Instagram @aldeiacoletivo.

 

Serviço:

O quê: “CIRCUITO ARETÉ – Tempo de Festa” em São Luís (MA)

Quando: 13 a 16 de novembro

Onde: Escolas e espaços culturais da cidade

Programação gratuita!

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DIÁRIO DE BORDO NO JP

Vanessa Serra é jornalista. Ludovicense, filha de rosarienses.

Bacharel em Comunicação Social – habilitação Jornalismo, UFMA; com pós-graduação em Jornalismo Cultural, UFMA.

Atua como colunista cultural, assessora de comunicação, produtora e DJ. Participa da cena cultural do Estado desde meados dos anos 90.

Publica o Diário de Bordo, todas as quintas-feiras, na página 03, JP Turismo – Jornal Pequeno.

É criadora do “Vinil & Poesia” que envolve a realização de feira, saraus e produção fonográfica, tendo lançado a coletânea maranhense em LP Vinil e Poesia – Volume 01, disponível nas plataformas digitais. Projeto original e inovador, vencedor do Prêmio Papete 2020.

Durante a pandemia, criou também o “Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras”, inspirado nas tradições dos folguedos populares e lembranças musicais afetivas. O programa em set 100% vinil, apresentado ao ar livre, acontece nas manhãs de domingo, com transmissões ao vivo pelas redes sociais e Rádio Timbira.

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