Mairi- O Espírito do tempo – Hoje tem show de Allan Carvalho e Luiz Claudio no Miolo

Allan Carvalho

Mairi significa Território dos Tupinambá e dos povos Tupi e segundo estudiosos, é uma  denominação silenciada pela colonização europeia para a região que abriga atualmente os estados  do Pará, Amapá e Maranhão. Inspirados pela pesquisa do Grupo de Estudo Mediações, Discursos e  Sociedades Amazônicas (GEDAI/UFPA), que trata do tema, o cantor e compositor paraense, Allan  Carvalho e o percussionista, cantor e compositor paraense radicado no Maranhão, Luiz Claudio  Farias, se reencontram para celebrar as mais recentes produções de suas carreiras e parcerias.

Os  artistas prometem ainda, para o show Mairi – o Espírito do Tempo, uma imersão profunda nas  musicalidades do Pará e do Maranhão, ligada às memórias ancestrais indígenas. O show acontece  no palco do Miolo Bar, nesta sexta-feira, 20 de setembro, a partir de 20h. 

Em Mairi – O Espírito do tempo, o público assistirá à originalidade e virtuose de Allan Carvalho  (voz e violão) e Luiz Claudio ( voz e percussão), acompanhados pelo músico Jeff Soares (violão  e baixo), além da participação de artistas de grande relevância na cena musical maranhense  contemporânea, como Gerude, Ronald Pinheiro e Anna Claudia.

Na primeira parte do programa,  os músicos executarão composições de artistas paraenses, como Ronaldo Silva , além de músicas  compostas por Allan em parceria com o GEDAI. Em seguida, o duo desfilará canções de suas  discografias e parcerias, finalizado com a participação dos convidados. 

Segundo Allan Carvalho, no show Mairi, o conceito de Espírito do Tempo é o fio narrativo que vem  nas canções e traz as reconexões entre as obras dos dois artistas e, principalmente, a história de  seus lugares. “É ainda mais oportuno o mote deste reencontro, pois também chama a atenção para  giro da História que trouxe de volta o raríssimo manto tupinambá que estava na Dinamarca e foi  recentemente devolvido ao Brasil”, diz Allan.  

“A peça está agora em nosso Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O artefato ancestral estava em um  museu de Copenhague há mais de três séculos. Não se trata de uma obra de arte, de um mero objeto  e, sim, de uma história viva sobre o povo Tupinambá. E é muito positivo ainda linkar neste show o  lugar das ancestralidades, da arte e do papel da academia como agregadora das multivozes além  da ciência”, completa o músico.

Luiz Claudio

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Vanessa Serra é jornalista. Ludovicense, filha de rosarienses.

Bacharel em Comunicação Social – habilitação Jornalismo, UFMA; com pós-graduação em Jornalismo Cultural, UFMA.

Atua como colunista cultural, assessora de comunicação, produtora e DJ. Participa da cena cultural do Estado desde meados dos anos 90.

Publica o Diário de Bordo, todas as quintas-feiras, na página 03, JP Turismo – Jornal Pequeno.

É criadora do “Vinil & Poesia” que envolve a realização de feira, saraus e produção fonográfica, tendo lançado a coletânea maranhense em LP Vinil e Poesia – Volume 01, disponível nas plataformas digitais. Projeto original e inovador, vencedor do Prêmio Papete 2020.

Durante a pandemia, criou também o “Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras”, inspirado nas tradições dos folguedos populares e lembranças musicais afetivas. O programa em set 100% vinil, apresentado ao ar livre, acontece nas manhãs de domingo, com transmissões ao vivo pelas redes sociais e Rádio Timbira.

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