Luís du Rosário, um exemplo de humildade e genialidade. Missa de sétimo dia acontece nesta quinta-feira, 22.

(Foto: Vanessa Serra)

A missa de sétimo dia do engenheiro mecânico, economista, professor, cantor e compositor, natural de Rosário (MA), Luís do Rosário Costa, que assinava artisticamente como Luís du Rosário, acontece nesta quinta-feira, 22, às 7h30, na Igreja de Nossa Senhora de Rosário, em Rosário (MA), situado a 60km da capital. Haverá também uma missa de sétimo dia realizada em São Luís, às 18h30, na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, no Cohatrac.

Luís du Rosário faleceu no último dia 16, de insuficiência hepática, aos 62 anos. Filho de Mestre Caboclo, conhecido ferreiro de sua cidade natal, e Dona Raimunda Rosa. Ele deixou a esposa Lúcia Silva, três filhos e dois netos. Economista e engenheiro mecânico de formação pela UEMA, com mestrado em Educação em Cuba, era professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA).

(Foto: Adriana Benvinda)

Paralelo a profissão, exercia seu dom artístico como compositor nato e entusiasta da cultura popular de Rosário (MA). Autor de inúmeras composições, habituais do seu repertório que costumava apresentar em casa, para os amigos e em shows. Uma única delas teve registro fonográfico no LP “Vinil & Poesia – Vol. 1” de 2021, produzido pela jornalista e DJ Vanessa Serra, disponível também nas plataformas digitais. A música chama-se Ventre Livre, de 1983, composta assim que ele concluiu o ensino superior.

 

Luís du Rosário era dono de uma maneira muito peculiar de encarar a vida. Com muita inteligência, alegria e sátira encantava todos que o cercavam; era um conciliador, agindo sempre nos bons propósitos… O vazio aqui no mundo físico será gigante, mas sua presença é eterna entre todos que conheceram essa suprema figura humana.

Para o professor, poeta e compositor Jorge Passinho, – “Luís du Rosário era um artista diferenciado, sua canção tinha doçura, sua voz era terna e suave, as letras simples, mas com uma força de um batalhão, navegava em vários ritmos, balada, bumba-meu-boi, xote, reggae… Sua forma de tocar era única, uma mistura de percussão e emoção ao acariciar as cordas do seu violão. Não perdemos só um artista, perdemos uma referência, um exemplo de humildade e genialidade que nem rezar um Rosário vai apagar”.

 

(Da Redação)

Vanessa Serra é Jornalista. Ludovicense, filha de rosarienses.

Bacharel em Comunicação Social – habilitação Jornalismo, UFMA; com pós-graduação em Jornalismo Cultural, UFMA.

Assessora de Imprensa e Comunicação.

Pesquisadora musical e entusiasta da Cultura do Vinil/DJ.

Antes de dedicar-se ao conteúdo on-line, publicou o Diário de Bordo, na mídia impressa, por 25 anos. Marcou também sua atuação profissional, por 20 anos, desenvolvendo estratégias de produção e roteiro de programas de rádio e TV, com foco em entretenimento.

É criadora do projeto “Vinil & Poesia” com ações diversas, incluindo feira, saraus e produção fonográfica. Lançou a coletânea maranhense Vinil e Poesia – Vol. 1, em mídia física (LP) e plataformas digitais, reconhecida no Prêmio Papete 2021.

Em 2020, idealizou o programa “Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras”, inspirado nas tradições dos folguedos populares e lembranças musicais afetivas. Dentre as realizações, produz bailes e circuitos, a partir do Alvorada que tem formato original e inovador, 100% vinil, apresentado, ao ar livre, nas manhãs de domingo, com transmissão nas redes sociais e na Rádio Timbira FM.

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