Sábado, 27, é noite de amanhecer no pé da antiga barrigudeira, pois a avenida Newton Belo, no Monte Castelo, será ocupada pela força, alegria, beleza, ritmo e resistência do 29º Festival dos Bois de Zabumba!
Neste sotaque considerado o mais antigo da manifestação, vai ter bumba-boi de São Luís, e também das cidades de Guimarães, Pinheiro e Carutapera do Maranhão. O presidente José Sarney e Dona Zeca, falecida há oito meses, criadora do Boi do Bairro de Fátima e do Festival dos Bumba-bois de Zabumba, são os homenageados deste ano.
A coordenação e produção é de Basílio Durans, também um dos fundadores desse lindo Festival, que acontece desde 1994, e que em 2016, ganhou o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na categoria ‘Iniciativas de excelência em técnicas de preservação e salvaguarda do Patrimônio Cultural’. A lei municipal nº 6.599, de 18.12.2019, instituiu o Festival Bumba-meu-boi de Zabumba no calendário oficial das efemérides do município de São Luís.
A festa começa com o Cacuriá Rabo de Saia e o Cacuriá Assacana, a partir das 20h. Depois seguirão o Boi do Bairro de Fátima; Brilho de São João/Liberdade; Boi de Carutapera; Boi Anjos do Meu Sonho; Boi de Pinheiro; Boi de Leonardo/Liberdade; Boi da Areinha/Constâncio; Boi da Vila Ivar Saldanha ; Boi Capricho de Oliveira; Boi Orgulho de Pinheiro; Boi Unidos pela Fé; Boi Novo Capricho; Boi Unidos Venceremos/Antônio Fausto; Boi de Guimarães; e Boi da Fé em Deus.
“Desde 1994, no nascedouro, acompanho a promoção importante e divulgo no jornal os altos e baixos, estes para melhorar. Foi o legado deixado por minha avó paterna (D. Marcela), a primeira zeladora da Capela de São Pedro, e organizadora da tradição cultural e religiosa, dentre pescadores, os criadores, qual Meu Pai, Felipe Nery dos Santos (Felipão). Por isso, vou abraçá-los no Encontro dos Bumba-bois de Zabumba no Monte Castelo. Bem criança, fui com ela algumas vezes convidar os bois de Mizico, Medônio e Lorentino, respectivamente, na Vila Passos, Matadouro (depois, Liberdade) e na Fé em Deus, os primeiros de zabumba que não faltavam um ano”, registra em depoimento o jornalista, pesquisador e escritor Herberth de Jesus Santos.
One Response
Excelente!!!!
Viva a cultura do Maranhão e parabéns aos envolvidos que vestem literalmente a camisa para a preservação do nosso folclore.