Em circulação nacional, o espetáculo “Corpo que eu habito” passa por São Luís

O espetáculo CORPO QUE EU HABITO desembarca no Teatro Sesc Napoleão Ewerton para duas
apresentações, dias 05 e 06 de setembro de 2024, às 19h.

O CORPO QUE EU HABITO está em turnê nacional e, além de São Luís, conta com mais 5 cidades do Brasil neste circuito (Corumbá, Ipatinga, Belém, Vitória e Rio de Janeiro). Além das apresentações do espetáculo, a Cia da Ideia promoverá a oficina / laboratório de criação gratuita “O Corpo que Habitamos”. O projeto conta com patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura / Lei Rouanet e apoio do Sesc Maranhão e da NAE – Núcleo de Arte e Educação para sua realização.

O CORPO QUE EU HABITO é um espetáculo híbrido em que dança, teatro, música e performance, se mesclam
com o objetivo de promover uma reflexão sobre o corpo de cada indivíduo no aqui e agora.
No espetáculo, cada artista / interprete traz para o palco suas experiências, histórias e particularidades,
explorando as possibilidades e potencialidades de seus corpos. Em cena, 7 bailarinos compõem seus solos que
acabam por se tangenciar formando duos, trios e momentos de encenação coletiva que darão a dinâmica da
convivência entre diferentes conhecimentos e signos, provocando um “debate coreográfico” sobre tempo,
espaço, sentimento, vivências, herança, memória, história, sentimento de pertencimento. Entendemos que
este mapeamento da ‘construção corporal’ também se faz a partir de experiências não escolhidas de uma
consequência involuntária do tempo e dos acontecimentos.

PATROCÍNIO: APOIO: REALIZAÇÃO:

A partir de um profundo trabalho de pesquisa e reflexão, Sueli Guerra, Alessandro Brandão e a Cia da Ideia
buscaram o entendimento e a presentificação da construção de seus corpos na atualidade. Esse estudo
constituiu uma caminhada através da história de cada um, mapeando a forma como cada corpo foi trabalhado,
pensado e sentido.
Na reflexão proposta em O CORPO QUE EU HABITO, estes artistas que dedicaram suas vidas à experimentação
corporal, buscam debater e manifestar que a nossa experiência corporal, que acreditamos ser
primordialmente individual, tem a interferência constante da sociedade em que vivemos e das relações que
experimentamos.
O CORPO QUE EU HABITO irá trabalhar a ideia de um corpo manipulável e não previsível; suscetível e
vulnerável. O corpo como uma condição aberta e dinâmica em função das suas experiências e mediação social.

(Fotos: Rodrigo Zeferino)

OFICINA O CORPO QUE HABITAMOS
O CORPO QUE HABITAMOS é uma oficina que pretende
disponibilizar aos participantes ferramentas de conhecimento
de uso do próprio corpo e criação a partir do
autoconhecimento.
As oficinas serão direcionadas para pessoas que tenham ou não
experiências corporais prévias, e possibilitará que os
participantes desenvolvam suas capacidades de interpretar sem
a rigidez de uma estética de dança única, porém trabalhando
conceitos amplos de dança como espacialidade, gravidade e
suspensão, ritmo, coordenação, intenções de movimento,
memória e improvisação.
Os participantes da oficina que se interessarem poderão entrar
em cena para participar da última cena do espetáculo
Classificação: Livre
Duração: 3 dias por 3hs – Total 9 horas

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DIÁRIO DE BORDO NO JP

Vanessa Serra é jornalista. Ludovicense, filha de rosarienses.

Bacharel em Comunicação Social – habilitação Jornalismo, UFMA; com pós-graduação em Jornalismo Cultural, UFMA.

Atua como colunista cultural, assessora de comunicação, produtora e DJ. Participa da cena cultural do Estado desde meados dos anos 90.

Publica o Diário de Bordo, todas as quintas-feiras, na página 03, JP Turismo – Jornal Pequeno.

É criadora do “Vinil & Poesia” que envolve a realização de feira, saraus e produção fonográfica, tendo lançado a coletânea maranhense em LP Vinil e Poesia – Volume 01, disponível nas plataformas digitais. Projeto original e inovador, vencedor do Prêmio Papete 2020.

Durante a pandemia, criou também o “Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras”, inspirado nas tradições dos folguedos populares e lembranças musicais afetivas. O programa em set 100% vinil, apresentado ao ar livre, acontece nas manhãs de domingo, com transmissões ao vivo pelas redes sociais e Rádio Timbira.

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