Chico Saldanha nesta Quarta no Solar

(Foto: Claryce Ferreira)

Choro, samba, toada, baladas ou blues. Em qualquer nota, ele dá o tom. Chico Saldanha é um cavalheiro da Música Popular Brasileira, produzida no Maranhão; e tal como Dom Quixote leva a vida como uma grande aventura em busca de um mundo melhor, lendo o cotidiano como uma tragicomédia, fiel aos amigos e traduzindo em versos sua natureza sofisticada e ao mesmo tempo simples de um homem comum. 

Pode ser considerado um minimalista nas composições, mas, ‘Há que se falar’ na poesia de sua Laura Amélia Damous e as paisagens de ‘Itamirim’ declaram a vastidão do seu mundo.

O rosariense Chico Saldanha, entre talento e virtudes, nos serve de generosidade para vê-lo no palco desta “Quarta no Solar”, ali no Casarão da Rua Rio Branco, a convite de Aziz Jr. e Chico Nô, a partir de 19h30. “O Comentário é quase geral” de que todos nós estaremos lá!

Chico Saldanha em recente participação no show O Samba Não É de Ninguém de Zeca Baleiro em São Luís. (Foto: Vanessa Serra)

SERVIÇO:

QUARTA NO SOLAR

AZIZ JR E CHICO NÔ RECEBEM CHICO SALDANHA

DISCOTECAGEM: PEDRINHO DREADLOCK

NESTA QUARTA-FEIRA, 25, 19H30

SOLAR CULTURAL DA TERRA MARIA FIRMINA DOS REIS (RUA RIO BRANCO, 420, CENTRO)

COUVERT: R$ 15.

 

 

2 Responses

  1. Vanessa, que texto leve, límpido, a ponto de quase ser igual a “Traduzir-se” de Ferreira Gullar. Só que nosso saudoso poeta usa a primeira pessoa para falar de si mesmo. Você faz igual ou mais, em prosa, para traduzir o que já está traduzido.

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DIÁRIO DE BORDO NO JP

Vanessa Serra é jornalista. Ludovicense, filha de rosarienses.

Bacharel em Comunicação Social – habilitação Jornalismo, UFMA; com pós-graduação em Jornalismo Cultural, UFMA.

Atua como colunista cultural, assessora de comunicação, produtora e DJ. Participa da cena cultural do Estado desde meados dos anos 90.

Publica o Diário de Bordo, todas as quintas-feiras, na página 03, JP Turismo – Jornal Pequeno.

É criadora do “Vinil & Poesia” que envolve a realização de feira, saraus e produção fonográfica, tendo lançado a coletânea maranhense em LP Vinil e Poesia – Volume 01, disponível nas plataformas digitais. Projeto original e inovador, vencedor do Prêmio Papete 2020.

Durante a pandemia, criou também o “Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras”, inspirado nas tradições dos folguedos populares e lembranças musicais afetivas. O programa em set 100% vinil, apresentado ao ar livre, acontece nas manhãs de domingo, com transmissões ao vivo pelas redes sociais e Rádio Timbira.

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