Artistas de diversos segmentos, principalmente, na área de Música e Agremiações Carnavalescas, mobilizaram-se em protesto à gerência atual da programação do Carnaval do Maranhão em 2023.
Haja vista a predominância de atrações nacionais, do show business e mercado da Indústria Cultural, com cachês robustos, e dos meios por qual aconteceu o critério de seleção das expressões artísticas locais, que, segundo eles, foram “arranjadas, por apadrinhamento político, tornando a folia carnavalesca num grande palanque eleitoral”.
A mobilização ocorreu nesta quarta-feira, 15, em frente a sede da Secretaria de Cultura do Estado, situada na Ponta do Farol. A adesão ao movimento tem chamado atenção, até mesmo, por conta da multiplicidade cultural que existe aqui, local de uma música regional potente e de diversas brincadeiras genuínas como o tambor de crioula/ Casinha da Roça (foto), bloco tradicional, tribos de índios, turmas de batucada original.
Todas essas brincadeiras e artistas foram minimamente contemplados em meio a uma vastidão de pontos e festas patrocinadas pela atual gestão. A Escola de Samba Turma do Quinto, inclusive, vai apresentar um desfile protesto e não mostrará seu novo enredo na avenida. O Bloco Tradicional Os Feras tende a encerrar suas atividades este ano, por conta da falta de incentivo e políticas culturais adequadas para o sustento da economia criativa do Maranhão.
(Da Redação)