O PIB da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas (ECIC) no Brasil foi divulgado pelo Observatório Itaú Cultural no último dia 10 de abril, em São Paulo (SP). Em relação ao Nordeste, a participação do PIB dos segmentos obteve o total de 0,5%. O Maranhão tem 0,38%.
O Diário de Bordo abordou o assunto com o presidente da FAPEMA, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), Nordman Wall, que apontou: “A economia criativa é um segmento que integra setores os quais a origem da geração de valor econômico está na criatividade, no conhecimento e no talento individual e coletivo. Isso é um potencial para o Maranhão, para criação de riqueza e empregos, por meio da geração e exploração de ativos criativos, em particular nos aspectos simbólicos da produção cultural local e regional”.
E acrescentou: “Entendendo a importância desse setor, o Governo do Estado, por meio da FAPEMA e em parceria com o SEBRAE, está disponibilizando R$1,3 milhões para o edital Economia Criativa que encerrou inscrição no último dia 10 de abril. A intenção é agregar uma rede de agentes deste segmento para fomentar o ciclo da economia criativa, a partir dos arranjos constituídos entre setor público, iniciativa privada e, sobretudo, os grupos empreendedores dos diferentes setores desta economia, gerando mais emprego e renda para a população. O primeiro edital teve bons resultados e com certeza teremos muito mais a partir desta nova chamada”.
PIB – O novo indicador aponta que o segmento respondeu por 3,11% das riquezas geradas no país em 2020, o que equivale a R$ 230,14 bilhões dos R$ 7,4 trilhões movimentados pela economia no período. Este é o primeiro levantamento do Observatório Itaú Cultural com a metodologia que mostra que o PIB da Economia da Cultura e Indústrias Criativas (ECIC) vem crescendo de forma mais acelerada que o total da geração de riquezas no país nos últimos anos. Em análise, observamos que o Sudeste do país teve o maior PIB verificado, 3,0%, seguido do Sul, 2,6%.
Em relação ao Nordeste, a participação do PIB dos segmentos obteve o total de 0,5%. O Estado com maior PIB foi o Rio Grande do Norte, 0,74%. O Maranhão tem 0,38%. E o Estado de menor PIB da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas foi o Piauí, 0,31%.
(Por Vanessa Serra, com informações da Assessoria Itaú Cultural/SECTI-MA)