Cada Voz – Arrigo Barnabé é o primeiro convidado da nova temporada de série no Itaú Cultural

Dirigido pelo fotógrafo Marcos Leoni, semanalmente entra na Enciclopédia Itaú Cultural um vídeo com um artista diferente que conta curiosidades sobre sua vida e trajetória profissional. Esta temporada apresenta cinco novos episódios

Nesta quarta-feira, 5 de abril, Arrigo Barnabé abre a nova temporada do Cada Voz, uma série de entrevistas em vídeo conduzidas pelo fotógrafo Marcus Leoni, que capturam o pensamento de artistas de diferentes vertentes da cultura. Eles falam sobre seus processos de criação, visões a respeito das próprias trajetórias e pontos de vista sobre o tempo atual. Serão cinco episódios disponíveis semanalmente, todas às quartas-feiras, no site da Enciclopédia Itaú Cultural www.enciclopedia.itaucultural.org.br

Os próximos artistas a participarem da programação são o ator e diretor Elias Andreato, no dia 12; a atriz, roteirista, dramaturga e diretora, Renata Carvalho, no dia 19; Braz Chediak, diretor, roteirista, ator e escritor, no dia 26; e o ator, coreógrafo e diretor, Ciro Barcelos, em 3 de maio.

Arrigo Barnabé

No audiovisual, o artista fala sobre o seu maior sucesso: o álbum Clara crocodilo, de 1980. Acompanhado pela banda Sabor de Veneno, o trabalho foi uma ruptura no que era feito na época, tanto no seu formato quanto na sua temática. “Eu sabia que estava fazendo uma coisa inédita, completamente inventada”, diz Barnabé no vídeo. “A minha música não dependia da música popular brasileira. Ela era popular no sentido de que tinha um grau de redundância suficiente para as pessoas se identificarem com ela e tinha uma temática que estava ligada com o cotidiano das pessoas, mas ela é completamente independente.”

Arrigo também conta como sua mãe foi responsável para que ele e os irmãos se interessassem pelo mundo artístico. “Minha mãe sempre gostou muito de arte e queria que os filhos estudassem arte. Ela tinha só o primário, mas lia muito”, explica. “Então, tinha esse ambiente cultural dentro de casa. Nós recebíamos enciclopédias e líamos sobre a vida dos músicos.”

O músico revela que teve o gatilho para ser compositor da primeira vez em que ouviu o húngaro Bela Bartók, também compositor. O mesmo aconteceu quando escutou Acrilírico, de Caetano Veloso. Ele percebeu que podia fazer aquilo também,ir mais para o abstrato: “sabia que as pessoas não compreendiam direito, mas eu entendi perfeitamente.”

Arrigo Barnabé nasceu em Londrina, Paraná, em 1951. É compositor, instrumentista, cantor. Importante nome da vanguarda paulistana, Arrigo Barnabé funde ritmos eruditos com o rock e a MPB, entre outras referências musicais, para criar uma obra inovadora e provocativa com toques de comicidade.

 

Enciclopédia Itaú Cultural

A Enciclopédia Itaú Cultural de arte e cultura brasileira – que completou 20 anos em 2021 – é uma referência virtual para pesquisadores, educadores e estudantes. Ela reúne informações sobre artes visuais, literatura, teatro, cinema, dança e música produzidos no Brasil. Ao todo são 220 mil verbetes, entre biografias, análises de obras, informações sobre termos e conceitos empregados no universo da arte e histórico de grupos e movimentos artísticos.

 

SERVIÇO:

Cada Voz, com Arrigo Barnabé 

Dia 5 de abril (quarta-feira)

Em www.enciclopedia.itaucultural.org.br

Itaú Cultural 

www.itaucultual.org.br 

 

 

 

 

 

(Da redação com informações da Assessoria)

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DIÁRIO DE BORDO NO JP

Vanessa Serra é jornalista.
Bacharel em Comunicação Social- Jornalismo com pós-graduação em Jornalismo Cultural na UFMA.

Criadora de conteúdo, roteirista, DJ, colecionadora de discos, produtora artística e fonográfica. Ludovicense, filha de rosarienses. Morou na Cohab, Fé em Deus, Liberdade em São Luís, passou três anos em Codó, e voltou para a capital residindo na Rua Basson (Apeadouro – Bairro de Fátima) e Cohatrac IV. Foi aluna do Colégio Batista.

Gosta de cozinhar. Sempre foi (e pretende continuar sendo) apreciadora da culinária a base de frutos do mar, dos modos e costumes nordestinos; brincante da Cultura Popular e uma assídua frequentadora das mais diversas regiões da Ilha de São Luís e do Maranhão. É autora dos projetos de difusão musical “Vinil & Poesia” e “Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras”.

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