No próximo domingo, 12, o quilombo urbano da Liberdade, na comunidade da Floresta, estará em festa com a celebração dos 51 anos de fundação do Bumba-meu-boi de Apolônio Melônio (Boi da Floresta), sotaque da baixada. Haverá almoço colaborativo, na sede da agremiação situada na Rua Tomé de Sousa, 101 – Liberdade, a partir de 13h, regado, é claro, a muitas toadas de bumba-meu-boi na cadência dos pandeirões e roda de tambor de crioula.
Atualmente, o grupo, com mais 120 componentes, é presidido pela turismóloga Nadir Olga Cruz, brincante e ativista cultural, viúva do Mestre Apolônio. Foi fundado em março de 1972, originário de São João Batista, município da região da Baixada Maranhense.
Além de obedecer o ritual de batismo – auto e matança de acordo com a tradição dos devotos de São João, o grupo realiza em seu calendário anual várias atividades de formação e manutenção do fazer cultural, direcionadas para crianças e adolescentes; entre as quais, oficinas de aprendizagem de bordado, confecção de ‘caretas’ de cazumbá (um de seus personagens mais marcantes), chapéus, de fita e de pena, e instrumentos de percussão.
Entre outras viagens e apresentações, participou do 58º Festival de Folclore de Olímpia – SP. E no ano passado, o Boi da Floresta foi um dos convidados especiais na 20ª edição da Feira do Livro Internacional de Paraty – RJ, realizada em homenagem à escritora maranhense Maria Firmina dos Reis.
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(Da redação, por Vanessa Serra)